sexta-feira, 31 de agosto de 2007
quarta-feira, 29 de agosto de 2007
segunda-feira, 27 de agosto de 2007
Qualé bicho?
CALIFA
A Califórnia da Canção Nativa do Rio Grande do Sul resgatou a nossa música e abriu as porteiras para outros festivais.
Além disso, outros pontos positivos da Califórnia são: criar um clima favorável ao surgimento de casas noturnas com música nativista e comida típica, assegurando, assim, um novo mercado de trabalho para os nossos músicos. Além disso, despertou na juventude o gosto pela nossa música, ao mesmo tempo que chamou a atenção para os nossos usos e costumes. Desta forma, a juventude passou a usar os trajes típicos rio-grandenses com muito orgulho, quando há algum tempo atrás era motivo de risos e chacotas.
Do mesmo modo o chimarrão saiu dos galpões para invadir as praças, universidades e repartições.
Hoje é comum de se ver a juventude pelas calçadas, nas viagens e até nas salas de aula, saboreando um chimarrão.
Dito isso sobre a Califórnia, vejamos o que representa a Cidade de Lona: fascínio das barracas.
Se uma barraca só já significava liberdade, o contato com a natureza, o gosto da aventura, imaginem uma cidade só de barracas.
O que é fascinante é dormir sobre o pasto e sob as estrelas e acender um fogo de chão para esquentar a cambona e assar o churrasco.
Há gente que se envolve tanto com a cidade de lona que quase nem acompanha a classificação das músicas. Antes, quando a apresentação era no Cine Pampa, nem ia até lá. O que realmente desejam, é "curtir" aquele mundo diferente de fantasia, com centenas de luzes, enfumaçadas, onde se misturam toques de gaita e violão com cheiro de carne assada.
Alguns até se "mudam" para a Cidade de Lona, levando refrigerador, televisão, cachorro, gato, papagaio, passarinho, enfim, lavando tudo para uma "temporada" de uma semana, como se estivessem realmente veraneando, em férias.
E nesse ambiente - uma verdadeira cidade - ocorreram fatos os mais diversos. Entre eles, alguns engraçados, como o seguinte:
Um "magro" chegou para acampar. Mas não queria "desembolsar a grana". Assim, terminou montando sua barraca do lado de fora do Parque da Associação Rural, ao lado dos trilhos da Viação Férrea.
Contudo, se valia de toda a infra-estrutura do Parque: chuveiros, sanitários, restaurante, etc.
Mesmo assim, não estava conforme e queria acampar de graça.
Por isso, chegou até nós e saiu-se com esta:
- Qualé bicho? Eu vim descolá uma Califa e tô purfa...
Luiz Alberto Ibarra
Causos de Fronteira - Martins livreiro - 1992
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sábado, 25 de agosto de 2007
Cenas do Dilúvio II
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sexta-feira, 24 de agosto de 2007
quinta-feira, 23 de agosto de 2007
Floricídio
Floricídio
Matei as flores do meu jardim;
Era outono eu bem sei.
Da rosa ao jasmim,
Nem uma planta viva deixei.
Comecei pelas rosas,
Que com um ar de superioridade
Lembravam-me gloriosas,
Outras épocas de felicidade.
Matei as begônias.
Acabei com as violetas.
Dei fim ao dente-de-leão.
Por causa disso tive noites de insônia;
Lembrando sempre que não eram certas
As mortes que causei em vão!
Gabriela Farias da Silva
O Mundo de SrtaParker
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quarta-feira, 22 de agosto de 2007
Tá?
Em 1976, ao lado de Marco Aurélio, Uberti, Wilmarx, Reinaldo, Renato Pereira, Schröeder, Levitan e outros, ele estava em Caxias do Sul para o lançamento da antologia de humor 14 Bis, o segundo registro do boom de humoristas gaúchos dos anos 70 - o primeiro foi o livro QI 14, do ano anterior, também lançado pela Editora Garatuja. Mario participava do 14 Bis como convidado especialíssimo, fechando o livro.
Estão lá frases como "O que tem de bom numa galinha assada é que ela não cacareja", ou "O pior dos problemas da gente é que ninguém tem nada com isso", ou ainda a definição de autodidata: "Ignorante por conta própria".
Mas esse é outro assunto. Naquele dia, em Caxias, um repórter de rádio veio entrevistá-lo e, depois de várias perguntas, ainda quis saber:
- O senhor conhece algum poeta do interior?
Respondeu com uma frase feita:
- Conheço os poetas do meu interior... Tá?
Sempre que queria terminar uma entrevista ou encerrar uma conversa, Mario começava a dizer "tá?".
Extraído do livro "Ora bolas: o humor cotidiano de Mario Quintana", de autoria do jornalista Juarez Fonseca publicado em 1994.
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terça-feira, 21 de agosto de 2007
Aquecimento infernal
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segunda-feira, 20 de agosto de 2007
Cenas do Dilúvio I
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domingo, 19 de agosto de 2007
sábado, 18 de agosto de 2007
terça-feira, 14 de agosto de 2007
segunda-feira, 13 de agosto de 2007
Perigo: Bush
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domingo, 12 de agosto de 2007
sexta-feira, 10 de agosto de 2007
quinta-feira, 9 de agosto de 2007
Confisco agora tem até logomarca
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